Peso inicial e final

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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Refletindo sobre a Obesidade!

O mais interessante desse processo de emagrecer, que a gente meio que se torna um grande pesquisador. Eu pelo menos sempre procuro ler sobre os alimentos, os males da obesidade, dicas de saúde, cozinha, exercícios, e tudo mais que envolve ter hábitos saudáveis.

Mas vale lembrar que cada um de nós tem um organismo diferente. Uns são alérgicos a isso, aquilo, outros tem hipertensão, outros tem hipoglicemia, e por aí vai, fora algumas condições que adquirimos para nós mesmos, como certas ausências de vitaminas, tornando pro corpo mais difícil de absorve-las . Por mais que a ciência e as informações que lemos se baseia no geral, temos que levar em conta a particularidade de cada indivíduo.

Falo por mim mesma. Não sei se vocês lembram mas eu fiz um cirurgia de vesícula a 2 anos atrás, e ao me "ver" o médico falou que fariam exames e eu ficaria no hospital um tempo para poder me preparar para a cirurgia. Não sabia ele que eu era uma gordinha muito saudável, sem hipertensão, diabetes, colesterol alto, e a cirurgia que teria que esperar "alguns dias" acabou ocorrendo no dia seguinte. 

Em várias matérias que eu li, percebi que nem sempre o IMC (Índice de Massa Corporal) condiz com a pessoa ser saudável ou não. Ele te dá uma média dentro da normalidade, sobre os riscos de desenvolver doenças a partir da proporção peso x altura. Mas além do IMC é importante levar em conta o tipo de dieta, o tipo físico, aonde está o acumulo de gordura, o sedentarismo entre muitas outras coisas. Mas nem por isso devemos desconsidera-lo, é importante buscar um peso dentro dos seus limiares de normalidade, mas saber por exemplo que se você é baixinha das coxas grossas, jamais será magrinha das pernas finas.

O mais importante, antes de qualquer medida desesperada e autoflagelação, é procurar um bom endocrinologista, fazer um check-up geral, com um exame completo para ver taxa hormonal, glicemia, colesterol e outras deficiências vitamínicas, etc que possam ser encontradas através do sangue, medição de gordura no corpo, ir a um cardiologista e pedir pra checar o coração e a circulação, e caso de maior dificuldades procurar um psicólogo (porque é difícil, pra todo mundo, não se sinta envergonhado/a) e um ortopedista, pois dependendo do excesso de peso é perigoso causar algum dano permanente se fizer exercício de forma errada, então faça uma avaliação antes e veja o quanto o seu corpo aguenta de atividade física, e respeite seus limites. Na parte da alimentação se seu endócrino não é expert, procure uma nutricionista, que vai se basear nas suas faltas e excessos pra fazer um cardápio especialmente pra você.

Por isso é tão importante um profissional competente na academia, e muitas vezes a gente acha que eles estão nos poupando, nos sentimos ofendidos porque achamos  que este nos vê como incapazes... mas não é isso. O peso dá um impacto muito grande sobre as articulações, é melhor ir com calma, e com o tempo ele vai aumentar seu tempo o suficiente pra você odiá-lo, pode ter certeza!

O principal de todas as informações que adquirirmos é encontrarmos as nossas deficiências e lutar para vencê-las. 

De acordo com o Dr. José Rui Bianchi , Médico psiquiatra e Autor do livro "Emagrecer também é Marketing" - DVS Editor:

Em primeiro lugar existe uma obesidade genética que atinge apenas de 2 a 4% da população, ou talvez até menos que isso. Este tipo de obesidade deve ser tratado por médicos especialistas em endocrinologia, pois desde criança a pessoa apresenta distúrbios no seu metabolismo que são inerentes à sua carga genética herdada de seus pais.

Obesidade nutricional - Esse tipo de obesidade se deve à ingestão de alimentos sem valor nutricional adequado, podendo estar exagerando ingerindo nutrientes muito calóricos. São pessoas que comem muita gordura, carboidratos e proteínas, mas poucos legumes verduras e frutas.

Isso pode se iniciar na infância se os pais não tiverem uma alimentação sadia. É lógico que as crianças gostam mais de doces do que de verduras. Gostam mais de sorvetes (muitos são gordurosos como chocolate, coco etc.) do que de frutas, legumes então, nem pensar.

Alguns pais gostam de ver seus filhos rechonchudos e vistosos e oferecem bastante comida sem restrições. Em suas cabeças existe a crença de que ser magro não é saudável. Essa obesidade é prejudicial porque em longo prazo haverá acúmulo de colesterol e triglicérides no organismo e quando extravasa para a circulação aparece o risco de infarto do miocárdio.

Obesidade comportamental - Neste tipo predomina os erros de comportamentos. Um estilo de vida sedentário, hábitos inadequados na maneira de alimentar-se, como comer depressa, sem mastigar direito, comer em pé ou andando por causa do pouco tempo. Nos casos de gestação, mulheres com crenças de que tem que comer por dois ou por que quem fica grávida tem que engordar ou ainda no casamento por causa da crença de quem casa engorda, comem demais e adquirem o hábito de comer bastante.

Essa obesidade pode continuar mesmo após o nascimento do filho. Outro erro de comportamento pode ser adquirido numa viagem de férias em que nos hotéis já está paga a diária, tem que aproveitar. Lembro aqui também a freqüência em rodízios de churrascaria ou pizzaria, pode-se adquirir o comportamento de comer para aproveitar. Existem outras situações que determinam hábitos para um longo tempo, como convalescença de certas doenças.

Obesidade psicológica
- Nesta, as pessoas que estão passando uma situação de depressão, ansiedade, conflito emocional, estresse, solidão, rejeição, paixão não correspondida e muitas outras, elas poderão mudar o enredo da situação e comer demais, na tentativa de compensar o problema. O que acontece é que criarão outro problema, o da obesidade. Novamente aqui, se o processo for repetido pode virar uma compulsão e sentir a necessidade de comer. Há perda do controle alimentar, ou melhor a pessoa nem percebe o quanto e o que está comendo.

Pedimos que cada um que estiver enquadrado no quadro da obesidade, reflita e determine qual o seu caso para resolvê-lo. Para cada tipo de obesidade há uma melhor forma de resolver, seja pelo cardápio, pelos comportamentos inadequados ou pelos problemas psicológicos. Eis aí a razão de um método não funcionar para todas as pessoas.


E a Nutricionista Cristiane Mara Cedra - CRN3 19470 explica em seu site que existem dois tipos de obesidade; a visceral (maçã) que é o acúmulo de gordura abdominal, e a subcutânia (pêra) que acumula gordura nos quadris e coxa.



Ambos são perigosas, mas a que mais assusta é a gordura visceral. A obesidade subcutânia (pêra) tem o acúmulo de gordura entre a pele e o músculo, assim o risco cardíaco é baixo. Já na obesidade visceral (maçã), a gordura está aderida aos órgão. Para entender melhor é só imaginar o coração de galinha que vem com aquela gordura amarela aderida nele. A gordura visceral está aderida ao estômago, intestino, fígado, etc. O risco de ter problemas cardíacos é muito alto.
A obesidade é uma doença crônica que se caracteriza pelo aumento da gordura corporal. Sendo uma doença crônica, é uma doença que não tem cura, mas é possível controlar. Ou seja, a pessoa com obesidade pode emagrecer, mas se não tiver mudança de comportamento e hábito alimentar, a doença obesidade pode voltar.

O importante de todas as informações que adquirimos é identificar nossas falhas e dar um jeito de fazer certo. Fazer da hora da alimentação e do exercício as mais importantes do seu dia, afinal a saúde é que nos mantém aqui pra desfrutar a nossa vida.

Reserve de 30 min a 1h do seu dia pra fazer uma caminhada, um tempo só pra você. Nos esforçamos tanto pelas outras pessoas e não colocamos esse esforço em nós mesmos. Está errado! Você também merece um pouco de atenção! E sente pra comer, saiba a qualidade dos alimentos que você tá ingerindo e os efeitos que ele tem no seu corpo. Tem filhos, correria?! Peça ajuda. Mas trate-se bem. Essa maquina só vai funcionar por muito tempo se a manutenção estiver em dia.

Um abraço pra vocês, espero que tenham gostado.


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13 comentários:

  1. Já tinha lido um artigo sobre o IMC, inclusive, alguns atletas não estão dentro dos padrões julgados normais. Interessante né?
    Mas vc falou uma coisa muito importante: profissionais são essenciais! Eles que vão jugar, orientar etc...

    bjo

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  2. Eita Deda... Isso foi um tapa na minha cara rsrsrsrsrs...
    Mas é importante sabermos disso, eu tbm estou buscando mais informações para poder começar com tudo, e dessa vez de verdade, um dia de cada vez!
    Beijos Gih ♥

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  3. Muito bom o texto Andréia, aprendi muito aqui, só fiquei na dúvida se eu tenho obesidade genética ou a nutricional, meu pai é magro, minha mãe ficou gordinha após a gravidez do meu irmão mais velho, fui muito mal educada nutricionalmente quando criança, raramente via verduras e legumes na minha casa, por isso essa dificuldade maior sabe, pq com 25 anos comecei a aprender a comer alguns alimentos, tem noção?! rsrs
    Graças a Deus minhas taxas são todas normalissimas, meu corpo é estilo pêra, talvez seja por isso.

    bjs

    fernandamouta.blogspot.com

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    Respostas
    1. Se a suas taxas hormonais estão normais acredito que você não tenha obesidade do tipo genético. O metabolismo lento é identificado desde a infância. Se você não visitou um endocrinologista em todo esse período vale a pena. Que crescimento, emagrecimento, tudo tem grande influencia hormonal.

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    2. Oi Andréia, eu já fui sim em endocrinos, mais de uma vez, minhas taxas hormonais estão normais, a tireóide tbm! rs

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  4. eu desde a adolescencia que leio tudo sobre obesidade, atividade fisica, dietas (pontos, RA, paleo, low carb, low carb high fat) e o caralho a quatro... maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas.. continuo nessa vida de sanfona...kkkkk.. bjokas lindeza e sucesso sempre

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  5. Adorei o post, super esclarecedor!

    bj bj bj
    http://blogdacacausp.blogspot.com.br/

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  6. Oi flor obrigada pela visita!
    Amei seu cantinho!! Estarei sempre por aqui. Bjo

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  7. Ótimo texto! Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, geralmente, nós gordinhos sabemos o que devemos e o que não devemos fazer para nos mantermos saudáveis, mas existe inúmeras causas para obesidade, e a coisa não é tão simples quanto chegar no IMC ideal. Bjs

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  8. Amiga nos só precisamos do diploma porque eu também pesquiso tanto que chego a passar horas no computador lendo.

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  9. oi deia, adorei seu texto, perder peso é dificil mas so depende de nós, nao tem porque ficar lamentando fulano tem uma genetica otima e eu incho com qualquer coisa q como kk quem inventou q devemos ser magras foi a moda antigamente era bonito ser cheinha, eu me amo e quero emagrecer mas nunca ser magra <3 vc vai conseguir amiga s2
    deia me visite também:
    Gilvaniaevans.com

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  10. Obesidade é complicado mas infelizmente existe e tem muitas pessoas que ainda não estão indo procurar ajuda, e nisso a saúde está cada dia piorando!.
    Gostei do seu texto!

    Beijos;)
    * Blog da Pâm

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  11. Olá! Perder peso é mesmo uma tarefa árdua! Força na peruca, menina! Descobri com seu post que dó tipo maçã, sempre achei que fosse pera... Acho que nunca prestei muita atenção. Também preciso eliminar uns quilinhos!
    Beijo
    Estela
    querendoserblogueira.blogspot.com.br

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